quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Deus se importa com você.

"Não me esquecerei de ti."
Is. 49:15.

Importar-se com alguém, é um atributo sentimental de bondade, onde a pessoa que se importa, revela o quão importante é o outro pra ela, considerando-o e se ocupando em saber ou em ajudar no que é possível.
Deus é Pai. E como Pai que é, se importa com cada um de nós, seus filhos.

Ao longo da história, vemos o quanto Deus se importa com cada um.
Deus se importou com Noé, pois antes de destruir toda a humanidade, o levou a construir um imenso navio, a fim de salvá-lo, salvar a toda a sua família e os animais.

Deus se importou com Abrão, mudando o seu nome para Abraão e lhe dando um filho, de sua esposa Sarai, estéril e idosa, que também teve o seu nome mudado para Sara.

Deus se importou com José, que foi vendido pelos seus irmãos, como escravo. Foi mordomo de Potifar, capitão de Faraó por dez anos. Por ter sido acusado de assédio à esposa de Potifar, chegou a ser preso por três anos e no tempo determinado por Deus, aos trinta anos, por interpretar dois sonhos de Faraó, passou a ser o governador do Egito.

Deus se importa com você. Ainda que você não perceba, ou ache que por suas limitações humanas, ele dê prioridade a outros, saiba que ele se importa.
Deus se importa até com coisas e situações que você quer esconder dele, como se fosse vergonhoso e não fosse importante.
Deus se importa com você, simplesmente porque o seu amor é revelado com atitudes, em tudo que você mostra carência.
Deus é Pai. Por isso, Deus se importa com você.
Deus é amor. Por isso, Deus se importa com você.
Deus é maravilhoso. Por isso, Deus se importa com você.
Deus aperfeiçoa tudo que lhe concerne.
Portanto, Deus se importa com você.

Aquele Abraço Águia.

domingo, 27 de outubro de 2019

O umbigo é a vontade.

O livro Cantares de Salomão ou Cântico dos Cânticos, de modo expressivo, retrata o desejo do coração do homem de se unir a Deus de maneira plena.
Todo o livro permeia dentro de interpretações alegóricas, numa revelação linda do puro e sublime amor entre o rei Salomão e a Sulamita.
Diante de uma visão espiritual, podem ser apresentadas importantes e profundas revelações do Senhor para a sua Igreja, sua noiva, que o encontrará sem mácula e pura no dia de sua vinda.
A maneira da utilização de metáforas, neste livro, é simplesmente maravilhosa!
O versículo, proposto em detalhe abaixo, fala, de um modo admirável, do umbigo da amada, onde o autor o compara a uma taça redonda, para a colocação do vinho. E um vinho da melhor qualidade!

Eis o versículo:

"Teu umbigo é como uma delicada taça arredondada, onde jamais falta o vinho das melhores safras e misturas."
Ct. 7:2.

Como o Senhor caminha conosco, com tamanho e sublime amor!
O umbigo fica no centro do corpo humano. E é também a fonte de ligação alimentar entre a mãe e o seu bebê durante os nove meses de gestação.
A nação de Israel fica no centro do mundo.
Somos Israel de Deus (Gl. 6:16).
Dentro desta realidade, quando vivemos entronizados com a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm. 12:2), desencadeamos uma rotina de obediência natural ao Senhor, o Nosso Pai. E o sobrenatural divino nos alimenta, fazendo com que estejamos cada vez mais robustecidos, para que possamos alimentar outros.
Assim sendo, revelamos que o amamos e dependemos totalmente dele (Jo. 14:21).
Diante disso, passamos a dar ao Senhor o espaço todo, as nossas vidas completamente, para ele preencher com o melhor vinho, que aponta para uma íntima comunhão com ele, alegria festiva que vem dele, vitória em plenitude com ele, num entrelaçamento profundo sem emendas e sem chance de romper; por sermos aliançados com o Pai.

"Então o Senhor despertou como dum sono, como um valente que o vinho excitasse."
Sl. 78:65.

E é muito interessante que fica estabelecido para sempre.

Portanto, que vivamos a cada momento uma vida de umbigo com o Senhor, para que tudo nos vá bem, para que o valente beba o excelente vinho, que foi processado na safra do amor e da adoração a ele. Um vinho sem mistura alguma.

Aquele Abraço Águia. 

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

É necessário ser narigudo.

"O teu nariz como torre do Líbano, que olha para Damasco."
Ct. 7:4.

O rei Salomão teve um lindo relacionamento com a Sulamita.
Certo dia, ele se disfarçou de pastor de ovelhas; e foi conhecer o seu povo. É se depara com a Sulamita, uma camponesa.
Salomão descobre o amor.
A Sulamita é descrita como a perfeita, dentro de várias falas do rei.
A sua fidelidade ao amado é vista como modelo da esposa ideal.
Sulamita significa “a pacífica”. Originado a partir do hebraico “Shulamit”, é o mesmo que Salomé, derivado do aramaico “Shalam-zion”, que significa “a paz de Sion”, que foi abreviado para “Shalamzu” e posteriormente helenizado como Salome.
Este nome está relacionado com o hebraico “Shalom”, que significa “paz.
Portanto, tem-se a conclusão de seu significado como “a pacífica”.
Quando o rei Salomão escreveu o livro de Cantares de Salomão ou Cântico dos Cânticos, ele tinha em torno de trinta a quarenta anos, no princípio de seu reinado.
O amor entre Salomão e a Sulamita, refere-se como paradigma do amor entre Cristo e a sua Igreja.
Salomão descreve com romantismo o perfil de sua amada.
Ele fala de:
Sua pele morena.
Seus cabelos como rebanho de cabras, registrando que eram encaracolados, como a púrpura.
Sua estatura como a palmeira, indicando que era alta.
Sua formosura.
Seu pescoço.
Seus dentes.
Seus lábios.
Seus seios.
Seus pés.
Suas coxas.
Seu umbigo.
Seus dentes.
Seu nariz
Outros...

Dentre tantas falas de Salomão, com lisonjas, a respeito do perfil de sua amada, o detalhe da descrição do nariz da Sulamita, comparando com a torre do Líbano, que olha para Damasco (Ct. 7:4), traz um significado bem apropriado para os nossos dias.
Com esta comparação, certamente a Sulamita tinha um nariz bem grande e longo.
A torre do Líbano, revela um local de vigilância.
Líbano em hebraico significa "montanha branca", devido às altas montanhas se manterem a maior parte do ano cobertas de neve.
Damasco é a capital da Síria, nação inimiga de Israel.
Assim sendo, a Sulamita tinha uma rotina de muita vigilância, observando o inimigo, se estava vindo atacar.

Aprendemos com esta verdade sobre a Sulamita, que devemos ser narigudos.
Precisamos e temos de ser vigilantes.
O Senhor Jesus nos alerta quanto a vigilância, dizendo:

"Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo."
Mc. 13:33.

Em tempos de distração, temos de fazer a diferença, sendo diferentes quanto a isso.
Precisamos ser narigudos (vigilantes).
Temos de ser narigudos (vigilantes).
É mais do que necessário sermos narigudos (vigilantes).

Aquele Abraço Águia.



domingo, 20 de outubro de 2019

O que fornece a gratidão.

"Em tudo dai graças."
I Ts. 5:18.

Estamos vivendo um tempo em que as pessoas não estão mais preocupadas em agradecer as outras por nada.
Parece que ser gentil e educado, são atitudes do passado.
A pressa das pessoas as impedem de parar um pouco, diante de um ato de bondade e agradecer.

Ser grato é um sentimento de reconhecimento, uma emoção por saber que uma pessoa fez uma boa ação, um auxílio, em favor do outro ou de outros.
Gratidão é uma espécie de dívida, é querer agradecer à outra pessoa por ter feito algo muito benéfico para ela.

É interessante observar que em relação a pessoas, a gratidão surge como dívida. Porém, quando se trata do homem demonstrar gratidão a Deus, é o reconhecimento sim, em relação a tudo que ele faz, que vem como dádiva.
Deus nos concede o que precisamos, como dádiva e não ficamos devendo coisa alguma a ele.
O preço foi pago na cruz do calvário.
Por isso, o sentimento de gratidão a ele deve ser vivido a cada momento, juntamente com o sentimento de adoração. Pois, somente um adorador, que revela um imenso amor a Deus, consegue ser grato.

O sentimento de gratidão ao Pai, tem a ver com uma rotina de íntima comunhão com ele.
Assim sendo, a fé passa a ser um envolvimento de intenso e maravilhoso relacionamento com o Senhor.
Sabemos que a fé não torna tudo fácil, mas torna tudo possível. Porém, o sentimento de gratidão torna tudo simples e fácil, porque passamos a ter uma visão tal qual o Pai quer, diante de quaisquer circunstâncias.

E o que fornece a gratidão?
A gratidão ao Nosso Pai, modifica todo o histórico ameaçador do inimigo, porque quando agradecemos, passamos a viver a obediência plena à palavra de Deus, onde somos levados à habitação do esconderijo do Altíssimo (Sl. 91:1) E ficamos num alto retiro, pelo conhecimento do nome de Jesus (Sl. 91:14), o nome que é sobre todo o nome (Fp. 2:9).
Estando nos lugares altos com o Senhor (Hb. 3:19), nos tornamos inatingíveis de qualquer seta do mal.
A partir daí, o Senhor traz à existência o que ainda não existe (Rm. 4:17).
E diante do nosso sentimento de gratidão, em adoração ao Pai, revelamos obediência ao Senhor e passamos a entender a sua boa, agradável e perfeita vontade (Rm. 12:2).
Assim, diante de quaisquer situações, conseguimos ver além, passamos a viver em alegria, certos da vitória, usufruindo o melhor desta terra (Is. 1:19), sendo sempre, sobre quaisquer circunstâncias, mais do que vencedores, em Cristo Jesus, que tanto nos ama (Rm. 8:37).

Que tenhamos sempre a conscientização de um sentimento constante de gratidão ao único que é digno de receber de nós, toda a honra, toda a glória e todo o louvor, em todo o tempo.

Aquele Abraço Águia.

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Interferência verbal.

"O Senhor aperfeicoará o que me concerne."
Sl. 138:8.

A ansiedade na vida, trabalha na contramão da vontade de Deus.

Dentro da história de vida que temos com Deus é:
Perdendo que vencemos.
Morrendo que vivemos.

A cada dia em que vivemos, somos expostos ao que está escrito. E nada muda isso.

Nada pode ser mais exaustivo, do que esperar na vida, sem acreditar no que se espera.

Hoje. Temos apenas hoje pra viver.

Temos uma forma de vida.
Querem nos colocar na fôrma de imposições humanas.
Precisamos viver a fôrma que Deus fez para cada um de nós.

A natureza, em sua santa obediência a Deus, comemora a vida.
Nós também devemos comemorar.

De verso em verso, a vida toma o rumo da rima.

Tudo na vida é uma questão simples de amor pra viver.

Se vivemos de fôrmas,
Se vivemos sem formas,
Se vivemos sem ser,
Se vivemos só pra ter,
Não vivemos.

No parágrafo da vida, é muito importante as vírgulas, para que haja consequentemente as reticências, indicando a eternidade, registrando quem somos: Eternos.

Viver, valorizando tudo na vida que vive, é uma prova de amor a Deus.

Seja em Duque de Caxias, Ipanema ou Paris, o mais importante da vida é viver.

Aquele Abraço Águia 

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Defeitos e qualidades.

"Tu és Pedro."
Mt. 16:18.

O ser humano é composto de qualidades e defeitos.
Sempre procuramos esconder os defeitos e revelar as qualidades, porque ninguém quer conviver com uma pessoa que apresente os seus defeitos, ao invés de suas qualidades.
Dentro desta realidade da vida, aparece O apóstolo Pedro.
Um homem simples, que apresentou mais os seus defeitos do que as suas qualidades. Porém, o Senhor Jesus investiu nele, porque sabia que sua maneira espontânea de ser, lhe valeria um ministério maravilhoso no evangelho. O que de fato aconteceu.

Quando se fala de identificação com algum discípulo de Jesus, normalmente as pessoas buscam João e outros, mas Pedro fica quase sempre sendo rejeitado, por sua espontaneidade e a marca da negação ao Mestre, que ele fez por três vezes, o tornou discriminado até hoje.
Entretanto, cada um de nós sempre tem, em algum momento ou em muitos momentos, características de Pedro, apesar de muitas vezes condenarmos o seu perfil.
O nome de Pedro, dado por Jesus, em aramaico é Cefas.
Quando Pedro se mostrava vulnerável, fraco, Jesus o chamava pelo seu nome original, Simão, num sentimento de correção e disciplina.
Pedro era pescador.
Jesus disse que estava escolhendo a Pedro para ser pescador de homens.

Fatos que Pedro viveu:

Pedro obedeceu a Jesus de voltar ao mar, mesmo tendo passado a noite toda e nada ter pescado. E pescou um número tão grande de peixes, que a rede estava se rompendo, a ponto de encherem dois barcos e quase irem a pique (Lc. 5:1-7).

Pedro possuía uma casa em Cafarnaum. E sua sogra morava com ele (Mt. 8:14).

Pedro andou sobre o mar com Jesus (Mt. 14:29).

Pedro quer saber de Jesus a respeito do perdão (Mt. 18:21).

Pedro, juntamente com Tiago e João, sempre esteve presente nos momentos mais importantes de Jesus, em relação a operação de milagres, como na tempestade do Mar da Galileia, na ressurreição de Lázaro, na cura da mulher hemorrágica e na ressurreição da filha de Jairo.

Pedro declarou, diante de todos os discípulos, que Jesus era o Cristo, o Filho de Deus vivo (Mt. 16:16).

Pedro confessa que somente Jesus tem as palavras de vida eterna (Jo. 6:68).

Pedro repreende a Jesus, quando ele disse que seria crucificado. E o Senhor ordena que ele se afaste, chamando-o de Satanás (Mt. 16:22-23).

Pedro, no Monte Hermom, ficou tão extasiado ao ver a transfiguração do Senhor, aparecendo-lhes Moisés e Elias, que propôs fazer três cabanas para cada um (Lc. 9:33).

Pedro aponta o sucessor de Judas (At. 1:15-26).

Pedro assistiu a ascensão de Jesus (At. 1:11).

Pedro falou a uma multidão de três mil pessoas, após o derramamento do Espírito Santo, no dia de Pentecostes e todos se converteram (At. 2:37-41).

Pedro e outros apóstolos, pregando, levaram praticamente cinco mil pessoas a se converterem (At. 4:4).

Pedro pediu para que o coxo olhasse pra ele e João. E ordenou-lhe a cura, em nome de Jesus.
Lembrando que coxo é a ausência de um membro, que podia ser o pé ou toda a perna do homem, que tinha mais de quarenta anos, inexistente. E este milagre que aconteceu, foi que surgiu o membro que o coxo não tinha. Uma operação de maravilha divina (At. 3:1-11).

Pedro repreendeu a Ananias, por mentir com a oferta, fruto da venda de uma propriedade, a ponto dele morrer fulminado. E após três horas, o mesmo aconteceu com Safira, sua esposa (At. 5:1-11).

Enfremos eram deitados nas ruas, para que ao passar de Pedro, sua sombra fosse projetada neles e, assim, fossem curados (At. 5:15).

Pedro denuncia a Simão, o mágico (At. 8:14-24).

Pedro leva a cura pra Enéias, paralítico (At. 9:34).

Pedro leva a ressurreição para Dorcas (At. 9:40).

Pedro em Cesareia, convidado por Cornélio, que o Espírito Santo havia ordenado chamar, falou para três mil pessoas, sendo que todas se converteram.
E um detalhe lindo neste lugar, é que todos começaram a falar em línguas, quando ainda estava Pedro falando sobre Jesus (At. 10:1-48).

Pedro é preso por Herodes e vigiado por dezesseis soldados. Mas como resposta de oração da Igreja, um anjo o liberta (At. 12:1-16).

A esposa de Pedro o acompanhava em suas viagens (I Co. 9:5).

Pedro corta a orelha do soldado Malco, no momento em que Jesus foi preso pelos soldados romanos (Jo. 18:10-11).

Pedro é avisado por Jesus que Satanás iria cirandar com ele como o trigo, quando é peneirado, para ser separado da palha.
Jesus disse, que tudo isso seria para Pedro se converter. E ele já havia rogado ao Pai por Pedro (Lc. 22:31-34).

Pedro foi avisado por Jesus, que ele o negaria três vezes (Mt. 26:34).

Pedro negou a Jesus três vezes:
Na primeira negação, Pedro estava assentado no pátio.
Na segunda negação, Pedro negou a Jesus jurando.
Na terceira negação, Pedro negou a Jesus, praguejando e se amaldiçoando.
Diante destas três negações, Pedro chorou amargamente e desistiu de ser discípulo, voltando a pescar (Mt. 26:69-75).

Pedro é o primeiro a entrar no sepulcro de Jesus e tornar-se uma testemunha ocular do fato de o sepulcro estar vazio (Jo. 20:6).

Diante da desistência de Pedro, em continuar a ser discípulo, o anjo informou às mulheres, que tinham ido ao sepulcro, que era pra avisar aos discípulos e a Pedro, enfatizando o nome dele, porque com esta fala, era nítido que o Senhor estava revelando que Pedro continuava a ser seu discípulo, embora ele nem quisesse mais (Mc. 16:7).

Pedro tem um encontro com Jesus ressuscitado (I Co. 15:5).

Pedro obedece a ordem de Jesus e lança a rede à direita do barco, pescando cento e cinquenta e três grandes peixes.
E após este episódio, Jesus conversa sobre o que ele iria padecer por causa do evangelho (Jo. 21:1-25).

Pedro rejeitou adoração (At. 10:26).

Pedro foi repreendido por Paulo (Gl. 2:2:12-14).

Três fatos que Pedro reivindicavam ser (I Pe. 5:1).

Pedro trabalha em Babilônia (I Pe. 5:13).

Pedro reconheceu o ministério de Paulo (II Pe. 3:15-16).

O martírio de Pedro, predito por Jesus, em Jo. 21:18, revela o quanto ele mudou.
Antes tão confuso e oscilante, as mudanças foram nítidas em todo o seu apostolado, a ponto de não se achar digno de ser crucificado como Jesus; e sim de cabeça pra baixo.

Pedro é o retrato do ser humano em diversas etapas.
O bom é que apesar de Pedro, Jesus mudou tudo e o fez ser uma rocha firme nele.
Como foi com Pedro, assim é conosco.
Entretanto, o bom é que apesar de nós, Jesus nos firma nele, a rocha eterna.

Que tenhamos uma apurada sensibilidade, deixando o Espírito Santo trabalhar livremente em nós, nos tornando melhores.

Aquele Abraço Águia. 

domingo, 13 de outubro de 2019

Abba.

"E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Abba, Pai."
Gl. 4:6.

Nós bem sabemos que o Senhor vai nos conduzindo ao melhor, sempre aperfeiçoando tudo que nos concerne, em triunfo e com paz (Sl. 138:8).
Nada nem ninguém pode sequer interferir em tudo de maravilhoso que o Nosso Pai tem para as nossas vidas, envolvendo todas as áreas.
Então, mediante esta realidade, está mais do que evidente que o exercício da paternidade divina faz toda a diferença.

Deus cuida de nós.
É um cuidado exímio, que reflete o seu amor. E vai muito mais além do que qualquer expressão humana.
Ele é Pai.
Ele é "Abba", que em hebraico traz os significados de fonte (sacia a nossa sede, a nossa carência) mantenedor (cuida de tudo e nos faz bem) e fundação (é a base, nos concedendo segurança, diante de tudo que vivemos).
Assim sendo, a provisão, a proteção e a direção quem dá em nossas vidas é ele, como Pai que é.
Nosso Pai amado nos concedeu uma identidade de filhos, dentro de uma íntima comunhão e livre acesso a ele, por intermédio do sangue de Jesus Cristo, que abriu um novo e vivo caminho (Hb. 10:19-20).
Diante do que somos, há uma legitimidade como herdeiros da Pátria Celestial.
Então, mediante esta realidade tão maravilhosa, somos eternos e já gozamos desta eternidade nesta terra, deixando pra lá e esquecendo do que ficou pra trás; procurando avançar, porque esta é a ordem, para o que está diante de nós. Prosseguindo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação divina em Cristo Jesus (Fp. 3:13-14).

Diante desta paternidade sublime, fomos agraciados com o Espírito Santo, que nos dotou dos dons espirituais.
São nove dons:
- A palavra da sabedoria.
- A palavra da ciência.
- A fé.
- Dons de curar.
- Dons de operação de maravilhas.
Os dons de curar e operação de maravilhas, surgem com a palavra "dom" pluralizada, revelando que o Espírito usa como quer a cada um de nós, mediante uma necessidade, em determinado momento, para alguém ou para nós mesmos.
- Dom de profecia.
- Dom de discernir os espíritos.
- Dom de variedade de línguas.
- Dom de interpretação de línguas.

Temos um Pai.
Somos do Pai.
Precisamos a todo o momento do Pai.
Somos dependentes do Pai.
Pertencemos ao Pai.
Abba Pai.

Que tenhamos mais intimidade e comunhão com o Pai.

Aquele Abraço Águia.

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Aceitando as mudanças que são mais do que necessárias.

"E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto."
Rm. 8:28.

Nem sempre conseguimos entender, muito menos aceitar as mudanças. Mas, as mudanças são necessárias, dentro de um contexto de carência que o próprio tempo, à medida que vai passando, requer.

Coisas que por algum tempo foram relevantes ou de demasiada importância, com o passar do tempo se tornam obsoletas e sem importância alguma. Porque o tempo exige mudancas; e quando elas não acontecem, por alguma resistência nossa ou até mesmo distração, tudo fica estagnado.

A exigência de mudanças também entra no contexto de comunhão com o Nosso Pai.
Deus é um Deus de relacionamento e requer mudanças.
Na verdade, ele requer que nós retomemos a nossa essência, muitas vezes adulterada ou perdida, diante dos enfrentamentos de todos os dias da vida.

O Sl. 30:5 diz: "O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã".
Este versículo explica claramente que o choro é uma postura, um posicionamento de desconforto.
Quem está desconfortável, a tendência é querer mudança de posicionamento.
E quando é visto o ponto necessário de mudanças e mudamos, na sequência da vida vem um amanhecer de alegria, de vitória. Porque a mudança de postura, numa noite de choro, trará a esperança de um amanhecer de milagre, que transbordará alegria.
Portanto, temos de ver o que precisa ser mudado e melhorado em nossas vidas, para que haja um amanhecer alegre.

Não podemos nem devemos ficar estagnados, a mercê de ver o dia a dia passar, ir embora e nada ser feito.
Alguma coisa precisa ser feita, sob os critérios da boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Deus, em Cristo Jesus, faz com que vivamos, nos movamos e existamos (At. 17:28).
Tudo é importante, quando damos a real importância.
Portanto, dê a devida importância a você. E veja o quanto Deus quer que você esteja aberto a entender que as mudanças são necessárias, para que você fique cada vez melhor, até alcançar o nível que o Senhor Deus estabeleceu para a sua vida.

Permita que o Espírito Santo lhe conduza ao melhor de tudo que você precisa viver sempre.

Aquele Abraço Águia.

sábado, 5 de outubro de 2019

Entre o querer e a necessidade.

"Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade."
Fp. 2:13.

Pedro e João estavam indo para o templo orar, às três horas da tarde.
Na porta do templo, chamada Formosa, era colocado, de modo rotineiro, um homem com mais de quarenta anos, coxo desde o ventre de sua mãe, para pedir esmolas.
Este pedinte estava ali para pedir dinheiro.
Ele queria dinheiro, porque o seu estado físico já era definitivo.
Quando o mendigo viu a Pedro e João, ficou na expectativa de receber uma grande soma de dinheiro, principalmente por Pedro pedir pra ele fitar os olhos neles.
Na verdade, o pedinte queria dinheiro, mas Pedro deu a ele, em nome de Jesus, o que ele precisava e nunca imaginava ter, que era andar.
O milagre aconteceu. O homem, pedinte da porta Formosa do templo, foi curado e passou a andar normalmente.
Este fato está registrado em At. 3:1-11.

Vivemos uma realidade do querer e do querer.
A geração dos dias atuais está a mercê de ser detentor do querer.
E assim querem hoje, pra ontem, num imediatismo sem fim.
É a geração "fast food".
É a geração que não consegue ver o que realmente precisa. E sai por aí, na rapidez da compulsividade, sendo vítima do "marketing", da propaganda de "outdoor", comprando e comprando.
Na verdade, esta compulsividade surge, porque o homem que vive buscando o querer não se conhece, pra saber o que realmente precisa.
E dentro deste desconhecimento próprio, surge a insatisfação, porque o querer não preenche o vazio que está reservado para a real necessidade.
Diante disso, a maior necessidade humana, está ligada à carência de ter um relacionamento com Deus.
Há um vazio no coração do homem que só pode ser preenchido por Jesus.
Se este vazio não é completado por Cristo, o homem irá tentar preenchê-lo com outras coisas, que jamais irão trazer satisfação.
E é aí que o querer vai crescendo numa velocidade desenfreada.
Quando o homem preenche o espaço de Jesus com Jesus, todas as outras coisas serão suficientes; e ele será feliz em tudo que viver.


Aquele Abraço Águia.

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

O Cristo Redentor.

"Eu sou."
Jo. 14:6.

O Cristo Redentor é uma riqueza turística do Rio de Janeiro.
A estátua do Cristo Redentor, que retrata Jesus Cristo, está localizada no topo do Morro do Corcovado, a dois quilômetros e meio acima do nível do mar, no Parque Nacional da Tijuca, com vista para a maior parte da cidade do Rio de Janeiro.
O Cristo Redentor, em 2007, foi eleito como uma das sete maravilhas do mundo moderno.
Em 2012 a UNESCO considerou o Cristo Redentor como parte da paisagem do Rio de Janeiro, incluída na lista de Patrimônios da Humanidade.
O Cristo Redentor é considerado o maior símbolo da América Latina.
O monumento foi concebido pelo engenheiro brasileiro Heitor da Silva Costa; e construído em acordo com o escultor francês Paul Lamdowski e com o engenheiro compatriota Albert Caquiot, entre 1922 e 1931.
A inauguração foi no dia 12 de outubro de 1931.
A estátua do Cristo Redentor se tornou um ícone do Rio de Janeiro e do Brasil.
O Cristo Redentor é uma construção de concreto armado e pedra-sabão. Tem trinta metros de altura, sem contar os oito metros do pedestal, com uma distância entre os braços de trinta metros.
A estátua pesa 1145 toneladas e é a terceira maior escultura de Cristo no mundo.
O Cristo Redentor é sempre visível em vários pontos do Rio de Janeiro. Inclusive serve até de bússola pra muitos que circulam pela cidade carioca.
Eu já estive duas vezes visitando o Cristo Redentor e é muito bonito.
A visão do Rio de Janeiro é muito linda de lá do Corcovado.

Apesar de ser tão bela a estátua do Cristo Redentor, é um cristo sem vida.
Não tem poder algum.
Não nos vê.
Não existe sentimento.
Entretanto, o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o Filho de Deus, o filho unigênito, que em grego é "monogenes", um adjetivo composto de "monos" (único) e "genes" (espécie, descendência, gênero, raça, família), está vivo e quer conceder vida eterna a todos que o quiserem.
Este termo "filho unigênito", usado na Palavra de Deus, descreve uma relação entre pai e filho.
Assim sendo, "monogenes" realça o relacionamento particular entre Jesus e Deus.
Apesar do Senhor Deus ser o pai de toda a humanidade, Jesus é o unigênito Filho de Deus, porque somente Cristo tem o "genes" ou a natureza genética de Deus. Em Jo. 3:16, está escrito que, foi tanto amor que Deus teve por toda a humanidade, que deu, num amor doador, Jesus, para que através de seu Filho Unigênito, toda a humanidade pudesse ter acesso ao nascer de novo, adquirindo por Jesus, a natureza genética de Deus.

Jesus Cristo está vivo.
Jesus Cristo vive em nós.
Jesus Cristo habita em nós, através do Espírito Santo. E nos conduz ao melhor a cada dia, pela promessa de estar conosco todos os dias, até a consumação dos séculos (Mt. 28:20).

Aquele Abraço Águia.