Nada levamos deste mundo.
I Tm. 6:7.
Só ficou a caneca azul.
E com ela ficaram as jóias,
Ficaram as roupas,
Ficaram os calçados,
Ficaram os sonhos e projetos,
Ficaram as esperanças,
Para os outros lembrarem.
Só ficou a caneca azul.
E com ela tantas histórias engraçadas,
Em meio ao café com leite,
acompanhado de pão francês com fatias de queijo.
Muitas risadas e boas gargalhadas,
E muita expectativa no amanhã que não chegou,
Para os outros contarem.
Só ficou a caneca azul.
E com ela a saudade,
Ou melhor dizendo, as saudades,
De dias lindos,
Tardes e noites festivas,
Que nunca mais irão se repetir,
Para os outros admirarem.
Só ficou a caneca azul.
E com ela a interrupção,
De dias maravilhosos,
Momentos marcantes e inesquecíveis,
Que ficaram emoldurados,
Na parede da memória,
Para os outros verem.
Só ficou a caneca azul.
E com ela a certeza do dever cumprido,
Que tudo valeu a pena,
Ainda que a vida tenha sido pequena,
E para não haver frustração,
Tudo foi bem guardado no coração,
Para os outros saberem.
Só ficou a caneca azul.
E com ela a riqueza inestimável,
De um sorriso convidativo,
Rumo à alegria,
Rumo à felicidade,
Numa conquista de milagres,
Para os outros viverem.
Só ficou a caneca azul.
E com ela alguns,
Não muitos,
Porque a multidão só aparece na vitória,
Mas quem disse que a sua partida não foi vitória?
Você venceu e abriu o caminho,
Para os outros seguirem.
Só ficou a caneca azul...
Amém.
A caneca azul é a boa lembrança de alguém que marcou as nossas vidas: Minha irmã Ilziquita (Ilza). Boas lembranças.
ResponderExcluirSaudades!