sábado, 8 de novembro de 2014
Ainda bem assim.
Nenhum outro nome há.
At. 4:12.
Ficamos a mercê de tantas coisas, no decorrer de um dia, um mês, um ano; e o tempo passa tão rápido, que quando percebemos, já se passou muito tempo, e parece que nada fizemos.
Ficamos a mercê de um amigo, contando que ele nunca vá falhar conosco. E achamos que ele é digno de toda a nossa amizade; pois confiamos neste determinado amigo, até debaixo dágua.
Entretanto, como cada um de nós é imperfeito, em determinado momento, este tão grande amigo falha, mostrando que não é perfeito. E aí, parece que o mundo cai, porque passamos a rotular a todos, usando este amigo como espelho negativo, como não se deve ser. Achando assim, que não há como confiar mais em amigo algum.
Ficamos a mercê de uma determinada chance, dentro da realidade profissional vivida, para que mudanças favoráveis ocorram; e assim, possamos ter uma ascensão profissional e financeira mais do que merecida, diante de tudo que lutamos. E de repente, não mais que de repente, tudo que planejamos e trabalhamos para acontecer, tem uma marcha ré, como ironia da vida, nos deixando numa frustração imensa, um tombo, que parece, tudo indica, que não teremos forças, pra conseguirmos nos levantar outra vez, pra continuarmos a nossa caminhada.
Ficamos a mercê de acreditar em situações, em pessoas, que ao nosso ver, poderão mudar todo o contexto das nossas vidas para melhor. No entanto, quando tudo acaba em pizza, ficamos sem saber o que fazer. E a partir daí, tudo se torna muito amedrontador, nos fazendo ver gigantes onde não existem.
Não sabemos até que ponto caminhamos com os nossos pensamentos, imaginando coisas inexistentes, criando hipóteses de circunstâncias, que jamais irão acontecer, mostrando sempre o lado do avesso da vida, o rascunho, o caminho mais difícil de tudo que vivemos, fruto das decepções vividas, de maneira tão inesperada.
Talvez por isso, sejamos tão paradoxais, nos surpreendendo conosco mesmo, onde, um dia queremos, ansiamos com muita intensidade tudo de uma vez só, cheios de certezas; e no outro dia, estamos completamente contrários ao que queremos, cheios de dúvidas, inseguros em tudo que é vivido.
É muito ruim, quando ficamos a mercê do "será"; pois viver de hipóteses é muito desgastante, viver calculando o que pode ser e o que pode não ser, nos conduz a ficar caminhando num chão amorfo, numa corda bamba.
Infelizmente, somos assim. Dentro daquilo, que muitas vezes, julgamos e condenamos nas pessoas, ironicamente, quase sempre, vamos acabar caindo na malha fina e vivendo também; simplesmente, porque somos muito vulneráveis, principalmente, quando estamos a rigor de uma situação difícil, que pode atingir o pico da impossibilidade.
Dentre tantos grandes homens, registrados na palavra de Deus, o patriarca Abraão é um grande paradigma, principalmente, quando se fala em fé.
Assim sendo, ainda nos dias de hoje, não se fala de fé, sem que seja mencionado Abraão. E não se fala de Abraão, sem que seja mencionada a fé; porque fé e Abraão estão interligados.
Por isso, Abraão é considerado o pai da fé.
Abraão foi considerado por Deus, como sendo seu amigo.
Apesar ser considerado amigo de Deus e pai da fé, em vários momentos de sua vida, ele mostrou muitas dúvidas, em relação a tudo que Deus havia lhe prometido.
A promessa de Deus para Abraão, quando ainda se chamava Abrão, é colocada na classificação de absurda, atingindo o pico da impossibilidade total, porque envolvia, principalmente, uma longa espera; e isso de guerrear com o tempo, torna qualquer pessoa sujeita a dúvidas, além de outros fatores, que contribuíam muito, para que a promessa de Deus fosse classificada como absurda, muito mais do que uma verdadeira loucura.
Entretanto, apesar de tantas vulnerabilidades de Abraão, Deus cumpriu a sua promessa feita a Abraão, concedendo-lhe um filho, quando ele já tinha cem anos, por intermédio de Sara, já envelhecida, com noventa anos, e completamente estéril, o que trazia a certeza humana, que jamais ela poderia lhe dar um filho.
Ainda bem que Deus é perfeito e fiel.
Mesmo que sejamos infiéis, ou seja, ainda que sejamos duvidosos, Ele permanece fiel, por não poder negar-se a si mesmo (II Tm. 2:13).
Ainda bem que Deus é Deus. Soberano, supremo, o Todo-poderoso, que faz o impossível se tornar facilmente possível, surpreendendo a todos, principalmente a nós mesmos.
Ainda bem que os pensamentos de Deus são maiores do que os nossos pensamentos (Is. 55:8-9).
Assim sendo, mesmo que sejamos vulneráveis com os nossos pensamentos, Ele permanece o mesmo, não muda, se mantém plenamente firme, por ser Eterno, em tudo que pensa de nós, para nos dar um fim que esperamos (Jr. 29:11).
Ainda bem que os caminhos de Deus são mais altos do que os nossos (Is. 55:8-9).
Assim sendo, Ele nos conduz, por ser o caminho (Jo. 14:6), ao que Ele planejou, e ao que é de melhor para as nossas vidas.
Tenha uma vida com vida no Senhor.
E que Deus lhe abençoe muitíssimo!
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