terça-feira, 7 de março de 2017

Meu, minha.


Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele.
I Tm. 6:7.


O homem, nos dias atuais, está cada vez mais envolvido num sentimento possessivo, que revela acentuadamente o quanto ele está vivendo num mundo medíocre e egoísta, nesta vida nossa de todos os dias.
Infelizmente, o sentimento possessivo está tão entranhado no ser humano, que ele nem sequer percebe o quanto está vivendo abaixo da media, do que é viver bem, valorizando os relacionamentos, no sentido de reconhecer o quão é importante em sua vida, quem está ao seu redor.
Diante desta realidade absurda, o homem vive apenas pra si mesmo, procurando, em tudo, colocar intensamente o "meu", "minha", onde o que realmente importa é ter do outro algo, alguma coisa, na intenção de uma total satisfação própria.
E aí, o homem vai vivendo com os pronomes possessivos "meu", "minha". E assim:
É o meu carro.
É a minha casa.
É o meu emprego.
É o meu salário.
É a minha profissão.
É a minha família.
É o meu amigo.
É a minha mãe.
É o meu pai.
É a minha vida.
É o meu dinheiro.
É o meu, é a minha...
É assim mesmo.
E enquanto o homem fica se revelando um autêntico dono de tudo e de todos, o tempo vai passando galopantemente; e ele vai perdendo tudo que pensa ser seu, mas não é.
O Apóstolo Paulo disse, de modo muito inteligente e apropriado, em I Tm 6:7, que para este mundo nada trazemos, quando nascemos; é dele nada iremos levar, quando morrermos.
Portanto, é importante que reflitamos, sobre o modo em que estamos vivendo sob este sentimento possessivo; pois, na verdade, a certeza de que estamos de passagem nesta terra, por sermos forasteiros aqui, nos faz ver o quanto nada temos mesmo.
Que saibamos continuar a nossa viagem, e que seja realmente uma boa Viagem, com o Senhor, entendendo que quem tem tudo e todos em suas mãos, é o Senhor Deus.


Tenha uma vida viva, sem posses.
Que Deus lhe abençoe muitíssimo.
Aquele Abraço!

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