quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Um dia acontece.

"Deus trabalha para aquele que nele espera."
Is. 64:4.

Um dia acontece. E a nossa esperança é honrada por Deus.
Pois, para todas as coisas há um tempo determinado por Deus.
Não houve na história da humanidade uma pessoa tão má quanto Penina.
Penina é considerada pelos estudiosos, como a personificação do próprio Satanás.
Após catorze anos de casado com Ana, por ela ser estéril, Elcana se casa com Penina, a fim de por intermédio de Penina ter filhos.
Ana viveu vinte e quatro anos clamando ao Senhor por um filho. Porém, nos últimos dez anos, por causa de Penina, seu sofrimento ficou acentuado; pois, Penina anualmente dava filho a Elcana, além de irritar a Ana em todo o tempo.

Parecia que o sofrimento jamais teria fim.
Elcana anualmente subia a Silo, à casa do Senhor; e levava a oferta de um animal para ser sacrificado ao Senhor como holocausto.
A gordura e o sangue era oferecido exclusivamente para o Senhor, o ombro e o peito do animal ficava para o sacerdote (o ombro apontando para apoio, e o peito apontando para lealdade do ofertante ao sacerdote, na cultura judaica) e o restante, a família comia.
No culto judaico antigo, comer fazia parte de um ato do culto.
Ana, entretanto, chorava e não comia (I Sm. 1:7), ou seja, Ana não participava do culto, por tamanha tristeza.

Elcana consolou a Ana, dizendo que ele lhe era melhor do que dez filhos (I Sm vc
Diante desta palavra de ânimo de seu esposo, Ana se levantou e teve forças para clamar ao Senhor.
E neste clamor angustiante, o sacerdote pensou que ela estivesse embriagada (I Sm. 1:12-14).
Naquela época, afirmar que uma mulher estava bêbada, era vergonhoso, humilhante.
Ana humildemente respondeu a Eli, que ela estava angustiada, não embriagada (I Sm. 1:15-16).

Diante de tamanha humildade de Ana, o sacerdote a abençoou, declarando que o Senhor concedesse a ela, conforme a sua petição (I Sm. 1:17).
Ao levantar-se, após o clamor, o semblante de Ana não era mais triste e comeu, ou seja, participou do culto (I Sm. 1:18).
O Senhor lhe concedeu Samuel.
O detalhe do nome, revela "El", que é Deus dentro da história do nome do menino. E o melhor é ter o Senhor, o "El", em tudo que vivemos, porque com ele acontece tudo, sem ele nada acontece (Jo. 15:5).

Sabemos que Ana ofertou Samuel ao Senhor, quando ele desmamou, com três anos de idade. E aquilo que lhe pesou como humilhação, ela ofertou: Um odre de vinho (cerca de cinco litros), juntamente com três bezerros e uma efa (dez quilos) de farinha (I Sm. 1:24).

Aprendemos com a história de Ana, o quanto Deus tem um tempo determinado para cumprir o que promete.
Apesar de muitas vezes, termos momentos vulneráveis como Ana, Deus é Deus e ouve as nossas petições.
No lugar da maior humilhação, Ana ofertou vinho.
Este ato da oferta de Ana, nos leva a refletir também que, o ponto máximo de humilhação, foi o começo da exaltação e honra dela. Pois, o tempo determinado havia chegado.
E quando isso acontece, do tempo de Deus chegar, até o que parece ser humilhante, passa a ser inserido como o começo da exaltação divina em nossas vidas.


Que tenhamos a ciência plena do tempo determinado de Deus para as nossas vidas.


Aquele Abraço Águia.

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