segunda-feira, 16 de março de 2020

Coronavírus.

"O amor de muitos esfriará."
Mt. 24:12.


O coronavírus ou covid-19, está sendo uma pandemia, onde não há privilegiados que possam se considerar ilesos deste mal.
Ricos e pobres, ateus, muçulmanos, judeus e cristãos, indoutos e letrados, negros e brancos, gordos e magros, altos e baixos, feios e bonitos, famosos e anônimos, todos estão sujeitos a ele.
Não existe privilegiado, fora do risco de contrair o coronavírus.
Estão todos no mesmo barco.
O medo, o pânico e a desinformação, estão sendo os protagonistas mais enfáticos do que o próprio vírus.
Grandes deslocamentos devem ser evitados.
Os cuidados de higiene devem ser mais acentuados, evitando abraços, beijinhos, apertos de mão e estar em ambientes com um grande aglomerado de pessoas, estar em locais limpos, porque a transmissão deste vírus está ocorrendo de pessoa pra pessoa, num simples contato.
Além dos cuidados básicos que se deve ter, é necessário uma total vigilância em relação aos sintomas, que podem sinalizar a presença do vírus na pessoa, como diarreia, tosse seca, dor de cabeça, febre, coriza, cansaço extremo, dificuldade respiratória, são sintomas a serem observados e com o aparecimento deles, é imprescindível a busca imediata de socorro médico.

O coronavírus se tornou o grande vilão deste tempo.
Entretanto, o que o coronavírus trouxe com ele, foi o total registro de uma realidade que já existe há muito tempo: o homem contaminando o outro.
A falta de amor nestes últimos tempos, alertada por Jesus, tem sido o coronavírus de todos os dias.
Ninguém visita mais o próximo, a não ser que tenha alguma intenção de benefício próprio.
Ninguém quer saber como está o próximo carente, com receio de ter de lhe prestar alguma assistência.
Ninguém quer saber de como e em que situação se encontra o próximo carente, por receio de ter de ajudá-lo, tendo gastos financeiros.
Enfim, o homem está contaminado com o coronavírus há muito tempo, isolado, fazendo muros, vivendo o seu mundo particular medíocre e egoísta. Pois, o que importa pra ele é ele mesmo, apenas ele e mais ninguém.
Neste mundo do "meu, minha", não cabe um abraço, um aperto de mão, um beijinho, porque estes gestos de carinho já se acabaram há muito tempo.

Que Deus nos guarde desse vírus de desamor.
Que o coronavírus acorde as pessoas do quanto elas se perderam nelas mesmas.


Aquele Abraço Águia. 

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