"A minha graça te basta."
II Co. 12:9.
Entre as maravilhas do corpo humano, o olho é um dos órgãos que mais despertam curiosidade e espanto.
Mais potente que um aparelho de televisão de última geração, tem a capacidade de transmitir ao cérebro, as imagens por ele captadas.
O sistema óptico é formado por vários tecidos e funciona de maneira brilhante.
A imagem formada é uma imagem invertida, pois os raios de luz cruzam-se dentro do nosso olho.
É o cérebro que interpreta e descodifica estes sinais que lhe chegam, através do nervo óptico, de forma que passamos a ver corretamente.
A visão é um dos sentidos mais importantes, porque 80% das informações recebidas pelo nosso cérebro chegam pelos olhos, que é o órgão responsável pela visão.
A Bíblia vai nos informar que Deus testa a visão daqueles que ele chama para a sua obra, como vemos no caso do profeta Jeremias: "E veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Que é que vês, Jeremias? Eu respondi: Vejo uma vara de amendoeira. Então me disse o Senhor: Viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra para a cumprir. Veio a mim a palavra do Senhor segunda vez, dizendo: Que é que vês? E eu disse: Vejo uma panela a ferver, que se apresenta da banda do norte."
Jr. 1:11-13.
Assim como o profeta Jeremias foi levado a ver, Deus fez isso com outros profetas usados por ele, como Isaías, Ezequiel, Daniel e outros.
A visão humana tem, em alguns aspectos, a capacidade de ver o óbvio.
Na condição profética, o Senhor leva o homem a ver além da visão óbvia humana.
E é aí que surge a graça divina.
A graça tem a propriedade de ver a alma.
Na alma reside as emoções.
Portanto, a partir da graça ver a alma, há um ajuste, onde as emoções passam a ser vividas com equilíbrio.
Assim sendo, a graça faz com que a fragilidade se torne em fortaleza, a tristeza seja substituída pela alegria, os medos sejam dissipados com o fortalecimento da ousadia e a aparente derrota seja vista como a grande anunciadora de maravilhosas e tremendas vitórias.
A visão da graça, faz com que vejamos além das circunstâncias adversas ou impossíveis que se apresentam; e a partir daí, passamos a ter uma capacidade estratégica, para enfrentarmos todas as circunstâncias (Fp. 4:13), fortalecidos no Senhor e na força do seu poder (Ef. 6:10).
A visão da real condição da graça divina em nossas vidas, vai muito além do que qualquer expressão que possamos colocar, porque ela é multiforme (I Pe. 4:10).
Assim sendo, ela se apresenta de acordo com a nossa necessidade. E sempre é de modo sublime, surpreendente e definitivo.
A graça é um sussurro divino a nos dizer que somos mais do que vencedores, por Cristo Jesus que tanto nos ama (Rm. 8:37).
Aquele Abraço Águia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário