quinta-feira, 2 de outubro de 2014

E a história era comigo.


Não julgueis.
Mt. 7:7


Hoje eu acordei com algumas lembranças divertidas, mas com um fundamento de muita reflexão, que eu quero partilhar com você, que costuma ler os meus textos.
Uma certa vez, num sábado, estávamos eu e minha filha Soraya almoçando. E comecei a sentir um cheiro de arroz queimado; e logo reclamei, atribuindo a culpa, sem dúvida alguma, à vizinha distraída.
Quando terminamos de almoçar, levei os pratos pra cozinha e, me surpreendi, quando vi que quem havia esquecido o arroz no fogo e queimado era eu, não a vizinha.
Então, eu culpei a vizinha, sendo que a culpada era eu.
Certa vez, numa aula da Universidade, comecei a sentir um mau cheiro de detrito de cão.
Eu e algumas amigas, na sala de aula, começamos a reclamar do mau cheiro, que estava insuportável.
Todas nós fomos procurar onde estava este detrito.
Eu fui a que mais reclamei do mau cheiro. E quando observei a sola do meu tênis, vi que eu estava com este detrito, pois havia pisado, sem perceber, em determinado detrito.
Então, eu julguei outros, sendo que eu havia sido a culpada do mau cheiro.
Outra situação que eu vivi, foi na história de roupas que desapareceram no meu quarto, quando ocorreu a reforma de nossa casa.
E a minha ideia, de imediato, foi pensar e afirmar, que um determinado pedreiro havia sido o responsável pelo desaparecimento destas roupas.
E com o passar dos dias, fui surpreendida, encontrando estas roupas em outro ambiente da casa, num lugar completamente diferente do meu quarto, que deve ter ocorrido assim, pela proposta de deslocamento necessária para a reforma.
Então, eu agi injustamente, condenando alguém inocente.
Um determinado homem surgiu na rua onde moro, sempre carregando madeiras finas e varas.
Eu pensei logo que fosse um mendigo, por ficar sentado na calçada, raspando as varas e cortando as madeiras.
Após alguns dias, eu vi este mesmo indivíduo, vendendo lindas gaiolas, feitas por ele mesmo, na porta do melhor supermercado do bairro.
Então, mais uma vez, eu fui precipitada no meu achismo, pensando erroneamente sobre um homem, que não era um mendigo, mas um artista.

Infelizmente, o homem costuma viver, com um dedo sempre apontando para o próximo, num posicionamento de total julgamento, antecipando condenação; e sempre ficando ileso de qualquer culpa ou condenação.
E neste dedo apontado, o homem fica armado, como um revólver, atirando pra todos os lados, sem precaução alguma de estar ferindo alguém.
O homem é muito precipitado em suas falas e atitudes. Principalmente, quando se trata do próximo.
Jesus disse que não devemos julgar, para não sermos julgados (Mt. 7:1).
Jesus disse que a boca fala, do que está cheio o coração (Lc. 6:45).
Jesus disse que o homem erra por não conhecer as Escrituras nem o poder de Deus (Mc. 12:24).

Precisamos estar cada vez mais atentos, nunca distraídos, ao que acontece conosco e ao nosso redor, procurando frear qualquer fala ou atitude precipitada a respeito de alguém.
A fala é a principal ferramenta, que podemos usar para construir ou destruir alguém.
Com a fala, podemos trazer muitos benefícios ou muitos malefícios na vida de uma pessoa.
É muito importante termos uma disciplina na língua, procurando ser tardios na fala, e prontos a ouvir (Tg. 1:19).E a história era comigo.



Tenha uma vida de amizade.
E que Deus lhe abençoe muitíssimo!

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