segunda-feira, 13 de agosto de 2018

As três madeiras usadas na construção da arca.

Gn. 6:14.
É interessante observar o quanto os fatos bíblicos foram dados por figuras (I Co. 10:6).
Dentre tantas classificações, que o Senhor nos concede:

- Sal (Mt. 5:13);
- Pó (Sl 103:14);
- Éguas (Ct. 1:9);
- Ovelhas (Sl. 100:3);
- Árvores (Sl. 2:3);
- Pintinhos (Sl. 91:4);
- Pomba (Ct. 2:14); Ele nos dá o nome de Gofer.

Por que Gofer?
Gofer ou cipreste, é um tipo de madeira, que Deus incumbiu a Noé usar, para a construção da arca.
Um Engenheiro Naval, sem conhecimento algum, foi levado a construir um suntuoso e imenso navio, Com 133m de comprimento, 22m de largura e 13m de altura (Gn. 6:15).
Se Deus dissesse a grandeza da construção do navio; e o tempo de construção, que foi de 120 anos (Gn. 7:6), certamente Noé, que já tinha 500 anos (Gn. 5:32), não iria concordar.
Foi um autêntico contrato divino. 
Por isso, Ele disse a Noé que seria construído apenas um barco, uma arca.
Deus conhece a nossa estrutura.
Noé achou graça aos olhos de Deus (Gn. 6:8).
Só acha graça aos olhos de Deus, quem vive sob os critérios da vontade dele, na graça divina.

Três tipos de madeiras usadas na construção da arca:

1ª - Faia cipreste da Pérsia.
Madeira originária da Pérsia, que atualmente é o Irã.
É um tipo de madeira verde, lisa.
A faia não tem nódulos, cresce em dois tamanhos. A mais baixa cresce de braços abertos.
Na tempestade se dobram, mas não se quebram (Os. 14:8).
O verde representa a esperança da nova aliança, que é Cristo em nós, para realizarmos a sua obra com afinco, desafiando até as tempestades que podem nos curvar, por sermos trigo, mas nunca nos quebrar, como ocorre como joio.
II Co. 4:9.
Já na madeira da construção da arca, temos o ato profético do sacrifício de Jesus, que na cruz do calvário foi crucificado de braços abertos, abrindo um novo e vivo caminho, que nos conduz à vida eterna (Hb. 10:19-20).
O ato sacrificial de Cristo, foi classificado como a profundidade da humilhação humana (a faia mais baixa), para nós dar a exaltação divina, pela sua redenção.

2ª - Faia cipreste do Líbano.
São finas, serviam para trançar madeiras. 
As menores eram conhecidas como ramos de oliveira (Sl. 52:8).
O fruto da oliveira tem de ser colhido de modo bem artesanal, manualmente, com o maior cuidado possível; pois caso a azeitona caia no chão, a queda provoca fungos, e na produção do azeite, será feito um azeite ácido (Sl. 92:10).
Não podemos ter acidez (mágoa, ódio) em nossa unção.
A unção do Espírito Santo não combina com a acidez no caráter cristão, pois indica uma armadura humana terrível, que é a soberba, que sempre manifesta a disposição de não se dobrar, principalmente diante da soberania divina.
Precisamos estar ao dispor do Senhor, que nos usará como quiser, para fazer tranças.
E ainda que as tranças tenham beleza, elas são difíceis de ser feitas.
Às vezes até trazem embaraços.
Nós só mostraremos a formosura que o Senhor nos deu, como Igreja de Cristo (Ct. 4:1), se nós entendermos as tranças (as dificuldades) que estivermos sujeitos a passar (Ct. 4:1).

3ª - Faia cipreste da montanha.
Normalmente cresce nos montes. São altas e chegam a atingir até 24m.
São fortes e resistentes.
São avermelhadas e de bom cheiro, e contém uma resina colante.
O número 24 fala do governo. Aponta para os 24 anciãos, onde doze representam os doze apóstolos; e os outros doze representam as doze tribos de Israel (Ap. 4:4); e aponta também para a divisão que Davi fez em vinte e quatro turnos, os 288 sacerdotes levitas, que foram colocados como os responsáveis da ministração do louvor da casa de Deus (I Cr. 25:1-31), nós crescemos nos montes nas enfermidades.
O salmista, no Sl. 121, traz a questão e a resposta como a solução, em relação aos montes (Sl. 121:1-2).
Precisamos nos fortalecer e nos tornar resistentes, em meio as provações. Temos o respaldo do sangue de Cristo, que garante a vitória, a libertação, a vida, a verdade e o colírio de discernimento, segundo o legado o seu amor misericordioso.
Temos que ser o bom cheiro de Cristo em todas as circunstâncias (II Co. 2:15). Ainda que muitas situações mal cheirosas, nós precisamos fazer a diferença, para que o nosso bom cheiro transforme as situações de mau cheiro em um bom cheiro de vitória.



Aquele Abraço Águia!

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