sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Queremos e queremos.

“A minha graça te basta.”
II Co. 12:9.

Temos uma necessidade demasiada que as pessoas nos entendam.
Queremos ser entendidos.
Queremos que todos nos entendam.
Queremos que as pessoas aceitem e concordem com as nossas opiniões. 
Queremos e queremos. 
É uma ânsia que temos de esclarecer tudo, de modo absurdo! 
Temos, desenfreadamente, um apurado senso de justiça.
Este intenso desejo de sermos compreendidos, vem da alma manhosa adâmica.
Os grandes inventores, cientistas, quando propuseram suas teses, não foram entendidos, foram considerados loucos. 
Entretanto, com o passar do tempo, os inventos deram certo, fazendo o bem a toda a humanidade. E todos tiveram de reconhecer o valor destes cientistas, o qual foram perpetuados pela importância de seus inventos.
Os grandes profetas da Bíblia, jamais foram entendidos, em sua falas proféticas.
Entretanto, o que parecia loucura se cumpriu. E a marca de tudo que foi dito, está registrada nas Sagradas Escrituras. 
E Jesus Cristo? Foi considerado um político, rebelde, infrator das leis judaicas.
Jesus Cristo não foi entendido, na sua proposta de expor o reino de Deus, para a conquista do reino dos céus. E o levaram para a cruz do calvário. 
Entretanto, a cruz não  conseguiu deter, muito menos o sepulcro do Senador José de Arimatéia, o autor da vida. E o nosso Senhor Jesus Cristo ressuscitou! 
Grandes homens e mulheres de Deus, que ao longo dos séculos, se deslocaram para diversas nações, para propagarem o evangelho de Jesus, jamais foram entendidos em sua época. 
Entretanto, são reverenciados e lembrados sempre, nos dias atuais.
E a nossa justiça? 
Será que realmente somos tão justos, como confessamos ser?
Será que da mesma forma que queremos que as pessoas nos entendam, nós também somos recíprocos em ouvir e entender as pessoas?
Será que, sem percebermos, não estamos vivendo uma vida de egos: Egoísmo, egolatria e egocentrismo?
Será que vivemos a mercê de saber realmente o que queremos?
Às vezes, coisas tão simples, em gestos, falas, pequenos recados e pequenas atitudes, trazem uma marca registrada inesquecível, nos fazendo muito bem.
Precisamos resgatar em nós, a cada momento, os bens maiores e melhores das pequenas coisas, da simplicidade de vida.
Assim sendo, estaremos ficando cada vez mais distantes desta alma manhosa adâmica, até desaparecermos de vez. E estaremos nos parecendo mais com Jesus, refletindo em tudo que fizermos e falarmos, o que ele é. 

Que tenhamos a plena consciência, que não somos perfeitos. Porém, estamos sendo aperfeiçoados com Cristo.

Que saibamos entender que, nem sempre as pessoas, que estão ao nosso redor, nos entendem; ainda que se esforcem. Por isso, temos o Senhor, na pessoa doce e considerável do Espírito Santo, que nos entende e está conosco em todo o tempo.

Que nos apropriemos sempre do que temos: A graça divina. Para que todos os nossos sensos ilusórios de justiça, nossos danosos egos sejam extintos de nossas vidas. E assim sendo, possamos viver, cada vez mais intensamente, novidade de vida, em Cristo Jesus. 


Aquele Abraço Águia!

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