terça-feira, 14 de agosto de 2018

Entendendo o que não dá pra entender.

“Quem pode entender os próprios erros?”
Sl. 19:12

É interessante como nós erramos, de modo sequente, quando muitas vezes desejamos tanto acertar.
O costume nosso de todos os dias, é querer sempre ter razão. 
Temos a necessidade de expor as nossas opiniões, convicções, os nossos critérios e achismos.
E nós sempre queremos que dê tudo certo. 
E nós sempre queremos estar certos.
Enfim, nós queremos sempre, até certo ponto, de modo bem intenso, revelar que temos razão. 
E nessas surpreendentes viradas que a vida dá, de repente, nos deparamos com os erros.
Erros que aparecem. E ninguém pede pra eles aparecerem. 
Erros que acontecem. E ninguém pede pra eles acontecerem.
Erros que vivenciamos e não aceitamos e nem queremos viver. Mas, eles existem, aparecem, não estamos livres deles e nem dos seus nocautes.
É muito ruim, nos depararmos com os nossos próprios erros, quando queremos mostrar, aparentar, revelar tanta exímia perfeição. 
Davi era um homem segundo o coração de Deus (I Sm. 13:14), ou seja, o seu coração pulsava, semelhante em ritmo e compasso com o coração de Deus.
Davi errava?
Sim. E muito!
Não precisamos enfatizar aqui, os diversos e assombrosos erros, pecados, transgressões de Davi.
Entretanto, havia alguns detalhes no caráter de Davi, que o destacava, o tornava diferenciado em seu perfil, em seu jeito tão sublime de ser, apesar de tantos erros.
Davi tinha a plena consciência que não era perfeito. E quando era repreendido pelo Senhor Deus, ele se prostrava, reconhecendo os seus erros, colococando-se ao dispor da correção divina. E em todos os seus atos, principalmente em relação às grandes guerras, com outras nações, que ele enfrentava com o seu exército, estava sempre a mercê de obedecer as ordens do Senhor dos Exércitos, adorando-o em todo o tempo.
Por este perfil de adorador, revelando o seu terno e eterno amor a Deus, Davi tinha um coração segundo o coração do Todo-poderoso, com uma pulsação igual em ritmo com o coração do Senhor. 

O Apóstolo Paulo diz:
Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.
Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço.
E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.
De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim.
Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.
Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. 
Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. 
Acho então esta lei em mim; que quando quero fazer o bem, o mal está comigo.
Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus. 
Mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros.
Rm. 7:15-23.

Dentro desta realidade, em seguida, o Apóstolo Paulo enfatiza:
Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito.
Porque a lei do espírito de vida,  em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte. 
Rm. 8:1-2.

Quem pode entender os próprios erros? 
Como entender o que não dá pra entender? 
O sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo pecado (I Jo. 1:7).

Que saibamos entender que, em Cristo Jesus, temos a plena justificação de todos os erros. Ainda que tudo seja, muitas vezes, tão difícil de entender. 

Que vivamos Jesus Cristo, sempre, em nossas atitudes. 
E, se por acaso errarmos, temos um Advogado (I Jo. 2:1), que intercede por nós (Rm. 8:27).

Que vivamos Jesus Cristo, simplesmente. 


Aquele Abraço Águia!

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