sexta-feira, 17 de agosto de 2018

O tempo sendo um ídolo.


“Furtou Raquel os ídolos que seu pai tinha.”
Gn. 31:19.

É interessante como o tempo vai correndo velozmente de nós. E num momento passa.
E nesta pressa desenfreada, que todos nós nos envolvemos, nos escravizamos, ficamos a mercê de tentar dominar o tempo, querendo vencê-lo.
E aí o tempo não nos obedece, porque o tempo habita na eternidade de Deus. Por isso, o tempo só obedece a Deus.
Deus não precisa do tempo, pois ele é eterno. 
Portanto, jamais iremos conseguir controlar o tempo. 
Quando o Salmista Davi nos orienta a descansar no Senhor,  esperando nele (Sl. 37:7), é para nós nos libertarmos do fardo, do peso, do ídolo tempo, provocado pela ansiedade. 
O tempo como ídolo, é gerado a partir da ansiedade. 
A partir daí, há um desgaste, um estresse imenso, que promove cansaço, enfado da vida.
E diante desta idolatria, é tomado, furtado, infringido o que pertence ao Pai.  Pois, o tempo pertence a Deus, que é Pai.
Dentro desta infração há a esterilidade da vitória. 
Quando Jacó foi embora de Padã-Arã, Raquel furtou os ídolos de seu pai Labão, porque achava que pudesse ter fertilidade, vencendo sua irmã Léia, que tinha seis filhos de Jacó, enquanto ela tinha apenas José, com seis anos.
Raquel carregou os ídolos de seu pai; e não conseguiu o resultado de fertilidade, como pensava.
A ansiedade gerou em Raquel a idolatria do tempo. 
E diante disso, ela ainda foi amaldiçoada por seu esposo Jacó, que disse ao seu sogro Labão, que era pra ser morto, quem estivesse com os seus ídolos, não sabendo que fosse Raquel (Gn. 31:32).
Este ato de idolatria, lhe custou a vida, morrendo de parto, na conceição de seu filho Benjamim (Gn. 35:17-19).
Deus é que domina o tempo.
Tudo tem o seu tempo determinado, segundo a vontade de Deus. 

Que saibamos viver, sem idolatrar o tempo; para não promovermos esterilidade nas nossas vitórias.


Aquele Abraço Águia!

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