segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Às vezes se fazer de surdo é a melhor decisão.

"Ele se fez como surdo."
I Sm. 10:27.

O rei Saul não foi exemplo nem referência para a nação de Israel, em sua conduta como rei e como homem.
O rei Saul foi um desobediente às ordens de Deus para o seu reino e para a sua vida.
Entretanto, houve um fato que aconteceu, quando Saul assumiu o reino de Israel, que o transformou num exemplo para todos nós.
Quando ele recebeu a honra de ser o primeiro rei de Israel, os filhos de Belial, tipicamente homens iníquos, perversos, maus e rebeldes, rejeitaram o seu reinado; e não lhe deram presentes.
Entretanto, apesar de sua autoridade de rei, que lhe fornecia o direito de prender estes homens, ou até de matá-los, por terem-no rejeitado como rei, Saul preferiu se fazer de surdo.
Saul teve uma atitude muito sábia, se fazendo de surdo. 
Foi como se nada tivesse ouvido.
Foi como se nada tivesse acontecido.
Ele tinha um foco e nada nem ninguém iria interferir em seu foco.
Saul não se importou com a rejeição e o desprezo destes homens de Belial, porque o seu foco de ser rei de Israel era muito mais importante.
E o recurso encontrado por Saul, diante desta situação, foi o de se fazer de surdo.
Esta postura de surdo, que o rei Saul teve, nos ensina bastante, diante de situações semelhantes que venhamos a viver.
Nem tudo devemos debater.
Nem tudo devemos abrir a boca, porque não acrescenta em nada para as nossas vidas.
Existem pessoas que não valem a pena nós gastarmos a saliva, nos explicando ou nos justificando.
Muitas vezes, vitórias são extraviadas, porque se dá ouvido ao que não é para ser dado.
Quanto mais Deus nos exaltar, mais opositores irão aparecer.
Entretanto, não devemos nos importar com isso.
Os opositores sempre irão existir. 
Na verdade, os opositores fazem parte, visivelmente, dos que nos admiram bastante.
Assim sendo, os opositores são os nossos maiores fãs.
Então, que venham os opositores!

Que tenhamos a capacidade de Saul, sendo surdos no momento certo.

Que sejamos surdos para aquilo que não vale a pena.

Que estejamos decididos, a permitir ir para os nossos corações, apenas o que for bom e nos fizer bem.


Aquele Abraço Águia!

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