segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Carapuça.

“Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.”
Rm. 8:1.

Carapuça é uma espécie de barrete ou capuz, de forma cônica. E remonta ao período da inquisição, em que os condenados eram obrigados a vestir trajes ridículos, ao comparecer aos julgamentos. 
Além de usar uma túnica com o formato de um poncho, eles precisavam colocar sobre a cabeça um chapéu longo e pontiagudo, conhecido como carapuça.
Daí a expressão "vestir a carapuça"  ter se incorporado ao português escrito e falado, com o sentido de "assumir a culpa".
A palavra vem do italiano antigo, carapazza; e do espanhol caperuza.
Hoje em dia, este termo é comumente usado, principalmente numa conversa,  em debates e outros tipos de colocações, onde a pessoa se encaixa ao perfil falado ou escrito, é logo dito que vestiu a carapuça. 
Dentro desta realidade, "vestir a carapuça" é tomar para si mesmo, uma crítica dirigida a um alvo não definido. 
Infelizmente, muitos relacionamentos conjugais e de amizades antigas têm chegado ao fim, porque as pessoas optam não dialogar, diante das circunstâncias vividas, onde vestem a carapuça, por alguma colocação, um debate, ou uma conversa, que geralmente nem está sendo dirigido para aquela determinada pessoa. Porém,  devido ao enfado do dia após dia, o mal entendimento, ou o foco do sistema raivoso de culpa, acaba gerando conflitos e cisões de relacionamentos, por causa da vestimenta da carapuça. 
É completamente desnecessário, viver, na caminhada de vida e de fé, liberando falas, frases, jargões, como farpas, para que outros vistam a carapuça. 

Precisamos ter mais amor em nossas falas, como também em nossas atitudes, para que possamos refletir Jesus Cristo, como aconteceu em Antioquia (At. 11:26).

Precisamos viver o amor e fugir da hipocrisia, que é alimentada pelos condicionamentos do "se eu pudesse" ou do "se eu tivesse".

Precisamos deixar crescer em nós, a nossa essência pura e bela, que foi criada pelo Senhor Deus.

Precisamos viver despreocupados com a desvalorização que nos conferem. Pois, temos muito valor. 
Fomos comprados por bom preço (I Co. 7:23).

Precisamos, e como precisamos, viver, admitindo e assumindo, em todas as circunstâncias vividas, que não nos cabe carapuça alguma, não há condenação para nós, que estamos em Cristo Jesus (Rm. 8:1). Por isso, somos justificados pela fé (Rm. 5:1).
Portanto, somos mais do que vencedores (Rm. 8:37).


Aquele Abraço Águia!

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