segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Qualquer coisa não é qualquer coisa.


É interessante ver o quanto o homem busca coisas novas, diferentes, mas sempre acaba se acostumando com o que é comum e segue a vida confrontando com o que é diferente e com quem apresenta diferença.
O tratamento do que é incomum, como se fosse qualquer coisa, parece fazer do perfil das pessoas.
Nunca vimos tanto descaso com a vida é com o ser humano.
As pessoas estão sendo coisificadas e as coisas estão sendo valorizadas, principalmente se houver  o envolvimento de algum interesse.
Estamos vivendo num mundo em que a praticidade está sendo a pauta da rotina.
É o famoso facilitar, tornar pratico, para que o resultado seja simplesmente rápido e satisfatório.
Entretanto, quando se trata dos propósitos de Deus e as suas pretensões quanto ao que pode ser conseguido ou conquistado, por intermédio de sua boa, agradável e perfeita vontade, não há como usar de praticidade.
O Apóstolo Pedro quis coisificar, tornar pratico e tratar como qualquer coisa, tratar como se fosse algo comum, as pretensões divinas de levá-lo a Cesareia, a fim de que ele falasse de Cristo a todos lá.
O Senhor lhe trouxe um arrebatamento de sentidos, como se fosse uma sonolência, para que ele visse descendo do céu, um vaso, como se fosse um grande lençol, com vários tipos de animais; e a proposta divina era para que ele comesse.
Pedro rejeitou a proposta, dizendo que nunca havia coisa alguma considerada imunda.
A exortação divina era para que ele não considerasse comum o que havia sido purificado por Deus.
Dentro desta realidade vista por Pedro três vezes, chegaram, em seguida, três homens para levá-lo a Cesareia.
Ele entendeu a vontade de Deus e os acompanhou.
Três mil almas se renderam aos pés do Senhor Jesus, sendo automaticamente batizados com o Espírito Santo.
Este fato está registrado em Atos capítulo 10.
Aprendemos que jamais devemos tratar de modo comum o que e quem não é comum. Principalmente, porque Deus tem os seus modos de agir, que sempre difere ao que condicionamos como lógico.
Deus foge à lógica.
Deus sempre age na contramão das nossas vontades, porque o que prevalece é a sua boa, agradável e perfeita vontade.
Deus faz a diferença em todo o tempo.
Deus é Deus. Por isso, ele nunca irá fazer igual coisa alguma; e nunca irá fazer também algo na direção e sentido que nós pensamos.

Que jamais venhamos a ver como comum o que é diferenciado pelo Senhor.


Aquele Abraço Águia!

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